Transforme Seu Segundo Semestre: Avaliação, Planejamento e Execução com Marketing Digital
À medida que o primeiro semestre chega ao fim, é um momento crucial para as empresas avaliarem seu desempenho, planejarem o futuro e definirem estratégias
As duas palavras do momento são essas: Transformação Digital.
O termo super em alta dentro de praticamente todas as áreas do mercado existe graças a situação atual da pandemia, onde o isolamento social exigiu de todos uma nova leitura de seus serviços, a presença digital.
Mas como a transformação digital acontece? O que caracteriza uma transformação digital e como ela pode ser aplicada? A discussão deste post é essa!
Vamos? Boa leitura e vamos pensar sobre o tema juntos!
Este conceito é hoje estudado a fim de entender sobre o que é de fato participar de uma transformação digital e o que é apenas estar presente na internet.
Essa diferenciação se dá devido ao grande “buuuummm” da era digital, das redes sociais como veículos de vendas e etc.
Mas acredito que poderíamos, pelo menos por enquanto, conceituar a transformação como: meios e técnicas de gestão e gerenciamento que visa otimizar os serviços e gerar melhores resultados para a empresa por meio de tecnologias integradas.
Isso porque a intenção é sempre a melhoria dos resultados, mas que vai muito, muito além de vender. É uma mudança estruturalizada, do cerne da empresa até a sua mais variável ponta.
Sendo assim, é um meio de aprimorar de maneira otimizada o desempenho da empresa no mercado, melhorando consequentemente o relacionamento com o cliente, as vendas, assim como os sistemas internos, a comunicação, o gerenciamento e etc.
Desta forma, podemos ver que poucas empresas, por mais digitais que sejam, estão longe de alcançar a então sonhada transformação digital, certo?
Ela é uma mudança cultural, não apenas da empresa mas de seu mercado de atuação e público também, que acompanham as novas tendências de perto.
Falamos sobre a mudança cultural em suas variações. O público é fator importante em todo esse processo. Hoje em dia, somos pessoas exigentes: Queremos o melhor atendimento, o melhor produto, o melhor posicionamento da empresa, etc.
Isso muda nosso pensamento enquanto consumidores, o que diretamente afeta as empresas e como elas se portam – ou devem se portar – no mercado.
Parece intenso, e pode ser caso a empresa não esteja disposta a ouvir e se adaptar. Mesmo assim, o processo é lento e deve ser estudado, já que a Internet é aliada e vilã nessa história.
Mas espera, a internet é a grande impulsionadora da transformação digital? A resposta para essa pergunta é não.
A presença digital pode ser entendida como o ditado “quem não é visto não é lembrado”: Se você não está lá, a evidência será de quem está, assim como as vendas.
Podemos validar isso quando analisamos a pesquisa da TIC Domicílios, onde vemos que cerca de 70% do país está conectado a internet, sendo que 97% destas pessoas usam o celular como plataforma de acesso a internet.
Isso mostra que, mesmo não representando toda a população, mais da metade dos consumidores do país estão diariamente ligados a internet, com quase 50% presentes em apps de compras e serviços.
Mas isso não categoriza a transformação digital, que é mais ligada a tecnologia do que a internet em si. Claro, quando falamos de digital o uso da internet é imprescindível, mas estaríamos limitando demais o termo transformação digital, que abrange muito mais que presença digital.
Isso significa que os profissionais de TI são os grandes responsáveis por fazer a transformação acontecer? Não! Trata-se de um trabalho conjunto entre TI, marketing e áreas de gestão, como por exemplo a administração.
Isso porque as transformação digital é relacionada a gestão estrutural, que por consequência melhora os outros setores, como o próprio marketing.
“Quando o cliente muda, a empresa deve mudar também.” Se você, enquanto gestor, nunca ouviu isso, nós ficaríamos surpresos.
Kotler (o pai do marketing) começa a tratar do assunto no que ele chama de Marketing 2.0, onde o consumidor começa a ganhar evidência, partindo depois para o 3.0 onde a relevância do consumidor é ainda mais relevante para o sucesso da empresa.
Assim, entender o consumidor, o que ele quer e como ele se porta é essencial para fazer o negócio funcionar e assim realizar as melhores escolhas enquanto gestor.
Tomemos como exemplo os “Screen Addicts” no próximo tópico.
A então Geração Z já está quase sendo substituída, né? Mas ela marcou a história do marketing e da tecnologia com uma característica: As pessoas da Geração Z são os nativos digitais.
Crescendo em um mundo onde a internet é uma realidade assim como comer e andar, essas pessoas mudam o jogo. As possibilidades começam a mudar, assim como os comportamentos.
Reflita sobre algo: Você está realmente atendendo as necessidades desse público?
Se sua resposta é sim, você ainda não pode descansar, porque o público é extremamente volátil. O artigo da Fast Company fala sobre o “filtro de oito segundos” dos nativos digitais, o que eles caracterizam ser o mecanismo naturalizado dessas pessoas em gestão de tempo.
Basicamente, isso significa que com a quantidade de informação e possibilidades que eles tem, faz-se necessário filtrar o que é relevante para aquele momento e o que não é, o que merece foco e o que não é importante.
Assim, com cerca de 8 segundos em uma leitura dinâmica essa escolha é feita. Aqui entra o marketing, trabalhando para fazer esse interesse existir, mas ele não será suficiente sozinho.
Uma vez que a atenção foi chamada, é necessário ter o suficiente para manter esse interesse vivo, e é onde a transformação digital começa a aparecer melhor: você consegue gerir esse atendimento?
Mais que dar as informações, estamos falando de um público excessivamente exigente. Isso requer complexos sistemas internos para fazer tudo funcionar, uma equipe altamente preparada, servidores prontos para não pecar na hora H.
Você precisa ter toda a empresa preparada para pegar os 8 segundos de atenção desses usuários e transformá-lo em 15 segundos, 20, 50 e consequentemente, em venda.
Todo esse esforço requer muito investimento, além de exigir também muito tempo e treinamento. Podemos entender essas mudanças como o tema abordado a seguir.
Empresas multimilionárias ainda lutam para conseguir aplicar um sistema realmente funcional dentro dos meios digitais. Esse fenômeno pode ser entendido sob o olhar do marketing digital como possíveis problemas de relacionamento.
Quem nunca tentou cancelar uma conta telefônica e ficou 30 minutos em um telefonema que não levou a lugar nenhum – né Judite? (Quem nunca assistiu o vídeo e quer essa referência, clique aqui).
Outros exemplos do gênero são comuns, como extremas dificuldades com recebimento de produtos comprados em e-commerces, devolução ou reembolso de compras falhas, problemas de comunicação com fornecedores e muito, muito mais.
Esse tipo de acontecimento nos mostra que para estar em pleno processo de transformação digital, faz-se necessário muito mais que a verba. O processo pode ser caro de aplicar, sim, mas ele é mais cultural que financeiro.
A situação atual – a pandemia Covid-19 – ajudou a clarear essa visão sobre muitas empresas, assim como ajudar outras a entenderem e aceitarem melhor os processos de transformação digital.
Toda essa adequação tem relação com a presença digital e/ou a falta dela, de como a empresa se portava no mercado e como, devido a atual situação, começou a se portar. Essa mudança repentina cria um choque entre empresa-funcionários-clientes, que pode mostrar total despreparo da empresa/funcionários e uma exigência quase inalcançável dos clientes.
Sendo assim, empresas que já possuíam um crescimento – mesmo que sem grandes investimentos – sob a visão da transformação digital mostraram-se mais solícitas e funcionais para seus clientes, conquistando cada dia mais.
Empresas com culturas internas de aprendizado, por exemplo, ajudaram a preparar melhor seus funcionários para a adequação necessária sem causar estranhamento no público.
A transparência também é um fator importante, já que mostra que a empresa foge de possíveis oportunismos, principalmente sobre seu posicionamento. O marketing social também faz a diferença, principalmente quando a cultura da empresa já foi voltada para essa questão.
Palavra diretamente ligada à transformação digital, temos hoje vários exemplos de empresas que usaram de diferenciais criativos para atualizar seu próprio mercado de atuação.
A Netflix, a Uber e a Nubank, por exemplo, são 3 segmentos completamente diferentes de mercado que usaram e ainda usam do relacionamento como meio supremo de evolução.
Incluindo cada vez mais sua equipe (como a Uber e os motoristas que buscam a empresa e não o contrário; a Nubank com seus atendimentos ultra personalizados e pessoais; e a Netflix com a linguagem extremamente jovem de comunicação) no desenvolvimento ideal de sua empresa, essas empresas tornaram-se referências para outras do mesmo segmento devido a sua cultura interna.
Esse modelo inovador de gestão e do uso de plataformas existentes como o marketplace, por exemplo, não recriam a roda. Elas inovam na maneira de rodar, o que aliados a tendência de levar o público inteiramente para o digital, transforma a maneira de consumir conteúdos e serviços.
Como mencionamos acima neste texto, nenhum setor é totalmente detentor da aplicação da transformação digital dentro de uma empresa. Sua aplicação na cultura da empresa é gradual e deve ser desenvolvida por todos os setores.
Aqui entra o setor de TI com o desenvolvimento e aplicação do setor tecnológico dentro dos processos da empresa, assim como o marketing e todos seus estudos mercadológicos. Mais que isso, para que tudo isso possa acontecer, o líder deve possuir este interesse.
Assim, o CEO da empresa precisa de melhorar o relacionamento interno antes. Nenhuma empresa irá funcionar 100% em harmonia sem a presença e exemplo do líder da instituição.
Isso significa que muito além de engajar o público, o engajamento da equipe deve ser ainda mais intenso. Uma vez que a equipe está unida, os profissionais de diferentes setores trabalharão formas de melhorar ainda mais o ambiente interno, todos em prol de um único objetivo.
Assim, a cultura do aprendizado (como já mencionada) vem para aliar e aprimorar ainda mais seu time unido, permitindo que ainda mais ideias sejam discutidas e mais medidas sejam aplicadas para melhorar o ambiente profissional, além de qualificar ainda mais seu time, independente do setor.
Desta maneira,o pensamento estratégico, a estruturação aplicada de ideais será o novo foco que sua empresa terá, muito além de vender o que está sendo oferecido.
Aqui sua empresa já estará dentro do que o conceito de transformação digital implica: a gestão unificada e conectada utilizando a tecnologia aliada aos estudos para o desenvolvimento estratégico.
No marketing digital nós falamos muito sobre o relacionamento com o cliente, o entendimento de seu comportamento e como agir com os insights que esses estudos nos proporcionam (assim como diz Kotler em seu livro Marketing 4.0, falamos mais dele aqui).
O relacionamento estará sempre presente na transformação digital, uma vez que seu público precisa de um tratamento sempre diferenciado.
O Inbound Marketing é uma das técnicas para fazer isso, já que com o Marketing de Conteúdo você consegue melhorar a relação cliente-empresa. Mesmo assim, tais relações precisam ser tratadas com cuidado.
Como você quer ser conhecido? A Netflix tem sua comunicação, a Uber tem outra. O cuidado para entender com quem você está falando vai muito antes do cliente e deve ser entendido por toda a equipe.
Em uníssono, toda a empresa precisa entender esse tipo de processo, seja o marketing, o setor de vendas ou qualquer outro. Lembre-se: a colaboração Interprofissional é importante e não deve deter-se apenas para a gestão, e sim transcender cada setor para falar uma mesma língua.
Como trata-se de um conceito ainda muito atual, volátil e em crescente mudança, um passo a passo ainda é um sonho dos empresários. Mesmo assim, isso não significa que seja impossível pensar estratégias para se adequar a transformação digital.
Entre elas, podemos pensar em:
Tenha iniciativa: Você, enquanto gestor, deve dar o pontapé inicial para impulsionar sua empresa dentro dessa atualização de mercado que veio pra ficar.
Comece a compreender e planejar o que é necessário para você começar todo esse processo, pensando em pequenos passos, em sistemas internos e como é possível otimizá-los.
Tenha um time que valoriza o aprendizado tanto quanto você. Escolha pessoas que querem crescer, e que fazem o que podem para isso, pessoas que serão de fato ajudadas por você e pelos planos que você almeja para a empresa.
Valorize seu time e inclua cada cabeça pensante da sua instituição em prol da melhoria da gestão, dos trâmites internos e da comunicação efetiva.
Não tenha medo de dar um passo de cada vez! A ousadia para fazer escolhas e crescer pode ser boa motivadora, mas você precisa entender onde pode chegar com cada passo dado.
A intenção é impulsionar o crescimento tomando riscos, sim, mas isso não significa que você precise desconectar os links gerados internamente. Integre todos os setores, entenda suas necessidades, e quando tudo estiver devidamente organizado, dê o próximo passo.
Isso pode ser desafiador, mas acredite, valerá mais a pena ter um time em harmonia e devidamente conectado posteriormente!
Impossível falar sobre transformação digital sem entender que o investimento é uma gigantesca necessidade. Aqui é o momento de sentar com seu time (pelo menos os gestores) e compreender o que é possível fazer para dar o próximo passo.
Questionamentos como esses são importantes para etapas como essa, e envolver seu time talvez seja muito interessante.
Investir em desenvolvimento profissional é uma das melhores escolhas, principalmente nas que trarão uma mudança digital evidente para a empresa. Novamente entramos na qualificação da equipe e das possibilidades que isso pode trazer para o futuro da empresa.
Compreender onde quer chegar é tão importante quanto como chegar, por isso saiba em quê e para quê você está investindo, e lembre-se de sempre acompanhar esse desenvolvimento.
Pode parecer que quando falamos de “problemas técnicos” nós estamos falando de TI, mas de maneira alguma isso se aplica apenas a essa área. É necessário captar possíveis problemas para evitar que isso tome maiores proporções.
Desta forma, a boa comunicação entre setores deve ser bem mantida, mantendo sempre um bom gerenciamento, onde todos possam ter a possibilidade de enxergar erros e afins.
Sistemas de gestão cooperativos te ajudarão a manter a clareza das tarefas de sua equipe, assim como acompanhar o desenvolvimento profissional de cada um em cada tarefa.
Não hesite em conversar com sua equipe sobre isso, para juntos encontrar o melhor modelo de gestão para a empresa. A comunicação interna refletirá a externa, por isso, quanto mais perfeita for, mais resultados você terá com os clientes.
A transformação digital não é uma técnica que, uma vez aplicada, repercutirá eternamente. Ela é baseada em estudar o momento atual, o que significa que estar em plena sincronia com as atualidades será extremamente relevante para sua empresa.
Por isso, não seja o(a) líder que cobra, mas nunca ajuda. Você está a frente, e mais que exigir de seus funcionários, você precisa orientá-los para o melhor caminho, afinal, é sua empresa.
Sendo assim, mantenha-se atualizado com os novos estudos de sua área de atuação, com as tecnologias que podem te ajudar a manter ou aplicar a transformação digital de maneira ainda mais eficaz dentro de sua empresa e passe esses conhecimentos para seus colaboradores.
O líder é a cabeça pensante entre as cabeças pensantes, por isso trabalhe o pensamento estratégico em cada setor e observe sempre se o sistema interno está realmente integrado, se todos estão “na mesma página” e o que pode ser feito para melhorar esse relacionamento.
Faça do seu negócio a melhor versão dele! A transformação digital não tem esse nome a toa. Então, inove seus serviços, reinvente a maneira de falar com seus clientes, de expressar suas opiniões, de oferecer o que você tem de melhor.
Você tem um enorme potencial de crescimento, basta estar ligado no que você, sua empresa e o produto/serviço oferecido é capaz! Não seja um estrategista sozinho, permita que toda sua equipe partilhe dessa habilidade ao seu lado, é disso que transformação digital vem para falar!
Precisa de mais orientações sobre o tema? Fale com a gente e deixe a Parafuso te ajudar!
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